domingo, 16 de dezembro de 2012

Movimento ecológico quer construir casas com cannabis



Os proprietários das ruínas do Castelo de Knapp, em Santa Bárbara, Califórnia, vão reconstruir o edifício com um material de construção chamado Hempcrete, uma mistura de cânhamo, cal e água.
O cânhamo é um excelente material de construção, sendo energeticamente eficiente, não-tóxico e resistente ao mofo, insectos e incêndios. Também absorve o dióxido de carbono, tornando-o bom para o ambiente, explica o Grist.
A reconstrução do edifício será feita pela Hemp Technologies, uma empresa da Carolina do Norte que já construiu casas de cannabis no Havai, Texas, Carolina do Norte e Idaho. O projeto da Carolina do Norte, conhecido como NauHaus, recebeu a certificação LEED de platina.
“Começámos a pensar em produtos de construção sustentável há três anos. Fizemos uma tour pela Europa para perceber tudo o que estava a ser feito no Reino Unido, França, Bélgica e Suíça”, explicou David Madera, co-fundador da empresa.
O grande problema, explica Madera, é que a plantação de cânhamo é ilegal na maioria dos estados norte-americanos. O cânhamo industrial provém da cannabis sativa, a mesma planta que produz marijuana e que contém tetrahydrocannabinal, um ingrediente activo e que torna a marijuana numa droga ilegal.
Na verdade, os autarcas de Santa Bábara ainda não decidiram se vão permitir a plantação industrial de cânhamo, pelo que o projecto ainda não pode ser dado como certo.
“Acho que a Califórnia vai aprovar [o projeto]. Aliás, acho que será um movimento nacional, e queremos tomar o País”, afirmou Madera.

Sabia que os painéis solares também mantêm os edifícios frescos?



Que os painéis solares são uma fonte de energia renovável já todos sabíamos, mas, de acordo com um estudo recente, descobriu-se que estes equipamentos reduzem a amplitude térmica dos edifícios. Os prédios com os terraços ou os telhados cobertos por painéis solares mantêm-se significativamente mais frescos durante o dia e não têm tantas perdas de calor à noite.
A redução do calor explica-se pelo fato de os painéis fazerem sombra às construções e impedirem que a radiação chegue até aos telhados. Se houver um espaçamento entre os painéis e o telhado, para o ar circular, a redução do calor pode, inclusivamente, chegar aos 38%.
Através de imagens térmicas, a investigação, publicada no portal Science Daily concluiu que este tipo de equipamento torna os edifícios mais eficientes energeticamente, reduzindo os eventuais custos energéticos de arrefecimento no Verão e os custos de aquecimento no Inverno.
Fonte: Green Savers

China constrói prédio impressionante em forma de anel



Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.
Uma obra que está sendo construída na cidade de Fushun, província localizada em Liaoning, na China, está chamando a atenção pelo seu formato pouco convencional. O edifício, de 157 metros de altura, tem a forma circular e mais se parece com um anel ou uma espécie de portal do que qualquer outra coisa.
Para a sua construção, foram necessárias cerca de 3 mil toneladas de aço, e, na parte externa, a decoração inclui 12 mil lâmpadas de LED. Agora, o mais estranho: de acordo com funcionários do governo municipal de Fushun, a estrutura em construção não tem nenhum objetivo, exceto o de servir como uma posição elevada de observação.
Assim como a Torre Eiffel, de Paris, a ideia é que a obra se torne um ponto turístico equipada com quatro elevadores para levar os visitantes até o topo. O projeto foi batizado de “Ring of Life” (“anel da vida”, em tradução direta) e simboliza “um caminho que leva a um paraíso no céu”.
Fonte: Por Wikerson Landim do TecMundo

Franceses projetam fazenda vertical com espaço cultural e educacional



O Ferme Darwin é um projeto grandioso de construção, que mescla elementos culturais com uma fazenda vertical. Os escritórios franceses de arquitetura SOA e holdUP são os responsáveis pela ideia sustentável a ser construída no centro de Bordeaux, na França.
A estrutura acumula múltiplas funções, como elementos de arte, música e educação, aliados a áreas destinadas à saúde, alimentação e integração social. Este é um projeto piloto que tem como um de seus objetivos utilizar elementos lúdicos para promover a conscientização ambiental.
Por ocasião de alguma apresentação musical, por exemplo, os visitantes acabam tendo acesso às informações sobre agricultura e cadeia alimentar. No piso térreo estão espalhadas as estruturas diversas, salas, palco, restaurantes, entre outros, enquanto a fazenda se espalha pelos andares superiores.
As paredes de vidro permitem que as pessoas que passam pelas ruas visualizem a estrutura interna e ainda facilitam o aproveitamento da luminosidade natural, essencial para o cultivo e também para a eficiência energética.
As estruturas em que as plantas são cultivadas estão a seis metros do chão e os arquitetos utilizaram um sistema tradicional, que permite o crescimento de qualquer tipo de alimento. Além disso, a colheita é biológica e otimizada para que, através da combinação de espécies, haja produção durante todo o ano.
O uso de água no cultivo é controlado e os arquitetos também investiram em sistemas de produção de energia solar, para que o Ferme Darwin fosse o mais sustentável possível. O espaço leva cultura, lazer, educação e ainda oferece novas oportunidades de empregos à comunidade local.
Fonte: CicloVivo

Arranha-céu ecológico na Amazônia quer celebrar a importância da água



A bolinha que se destaca no topo da torre da ilustração acima é uma caixa d’água – e não uma nave espacial! –, e, segundo o autor do projeto, o arquiteto Thiago Jardim, simboliza a importância da água para o mundo, e principalmente para o Brasil, que possui 12% das reservas de água doce disponíveis no mundo, sendo que a Bacia Amazônica concentra 70% desse volume.
Foi em 2006 que ele imaginou um projeto muito diferente para aquela região: construir uma torre futurista, representando o movimento de uma gota d’água, em Manaus, no Amazonas, à qual deu o nome de Amazon Tower. Ela foi projetada para ser o edifício mais alto já construído no Brasil, com 200 metros.
Mas a proposta é ainda mais ambiciosa: o projeto do edifício, que deve ocupar um terreno de 100mil m², contempla o uso de tecnologias sustentáveis para abrigar hotéis, escritórios comerciais e um centro de pesquisas para monitoramento e defesa ambiental.
Estimada em R$ 400 milhões, a ideia de Jardim tem como objetivo ser referência em desenvolvimento sustentável – tendência na arquitetura contemporânea – e influenciar o crescimento econômico da região, refletindo a importância da Amazônia para a estabilidade climática global.
O empreendimento promoveria a integração do turismo e dos negócios à ciência, para que, juntos, avaliem as mudanças climáticas, a possível escassez de água e seus os impactos sociais e ambientais e cheguem a soluções viáveis. Assista ao vídeo do projeto para entender a proposta:
Segundo o arquiteto, graduado pela Illinois Institute of Technology, o impacto físico da obra seria apenas o desmatamento do terreno original para construí-la. No entanto, o projeto prevê o reflorestamento de 46% da área total.
A localização exata de onde poderá ser construída a torre ainda não está definida, mas o arquiteto diz que a região de Ponta Negra é ideal, já que é um vetor de desenvolvimento da cidade, próxima ao aeroporto e tem boa infraestrutura.
Você acha que um projeto como este pode contribuir com o desenvolvimento da Amazônia? Comente!

Hotel debaixo da água



O Hotel Conrad Maldives Rangali Island é o primeiro hotel debaixo da água do mundo. Com restaurante para 12 lugares e 3 tipos de suite, estar hospedado nele impressionaria qualquer pessoa.
Fonte: http://conradhotels3.hilton.com/en/hotels/maldives/conrad-maldives-rangali-island-MLEHICI/index.html

Rússia construirá a cidade mais inteligente e sustentável da Europa



A Panasonic, Ernst & Young, Cisco e Academia Russa de Ciências construirão aquela que será a maior cidade inteligente e sustentável. A cidade – Skolkovo, a 20 quilômetros de Moscou – estará pronta entre 2014 e 2015 e terá casas para 31 mil habitantes, num terreno de 400 hectares.
O projeto criará ainda o Instituto Skolkovo da Ciência e Tecnologia, centros de investigação e desenvolvimento, instalações de educação, infraestruturas e pequenos negócios.
Em comunicado, a Panasonic explica que será responsável pelas energias ecológicas e pelas soluções que podem “gerar uma maior eficiência e que são, por sua vez, mais benéficas para o funcionamento ambiental de Skolkovo”. A empresa nipônica aplicará a sua tecnologia de bomba de calor, a tecnologia de painéis fotovoltaicos e de baterias de íon de lítio para criar e armazenar energia, entre outras aplicações.
A Panasonic está ainda a ultimar a sua presença na cidade inteligente e autossuficiente de Fujisawea, a 50 quilômetros de Tóquio, num ecobairro de Singapura, em Dalian Best City, na China e em Tianjin Eco City, também na China.